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23 de julho de 2023

RAIO-X DE COTOVELO - MÉTODO DE GREENSPAN OU COYLE

Na região onde eu trabalho é mais conhecida como Método de Greenspan, mas na literatura essa incidência também é chamada de Coyle. Estas incidências especiais usam a angulação para visualizar melhor as estruturas da cabeça do rádio e processo coronoide da ulna. São úteis para avaliar fraturas quando o paciente não tiver boa mobilidade do cotovelo devido a dor ou algum fator limitante.


INCIDÊNCIA DO COTOVELO MÉTODO DE GREENSPAN OU COYLE

  • Placa: 18x24cm, em sentido transversal.
  • Posicionamento: Paciente sentado de frente para a mesa, com cotovelo na mesma altura do ombro, se possível.

- Para visualizar cabeça do rádio: Fletir cotovelo em 90°, como se fosse Perfil de Cotovelo.

-Para visualizar processo coronoide: Fletir em 80°, menos que o Perfil convencional, pois pode não ser possível visualizar o processo coronoide devido a sobreposição.

  • Raio Central: Angulação de 45° em direção ao ombro para ver cabeça do rádio, e para processo coronoide, a angulação de 45° em sentido contrário, incidindo caudalmente.
  • Critérios de Avaliação: Será visualizado o cotovelo com distorção devido a angulação do raio, tendo duas radiografias com objetivos diferentes. 

A primeira, visualiza-se toda a cabeça, colo e tubérculo do rádio, sem sobreposição nenhuma da ulna. Além disso, a articulação da cabeça do rádio com o capítulo deve estar aberta.

A segunda, será visível o processo coronoide distorcido devido a angulação, mas em perfil. A articulação do processo coronoide com a troclea deve estar aberta. Também será visto a cabeça e colo do rádio sobrepostos com a ulna.

 

Incidências no Método de Greenspan. Na esquerda sendo vista a cabeça do rádio e a direita, o processo coronoide.

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