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8 de maio de 2016

FÍSICA APLICADA NA RADIOLOGIA CONVENCIONAL - PARTE II

FATORES QUE INFLUENCIAM NA QUALIDADE DA IMAGEM RADIOGRÁFICA

Devemos prestar atenção nos parâmetros radiográficos para termos uma qualidade de imagem satisfatória, os fatores que influenciam uma radiografia são:

kV;
mAs;
Distância Foco e Filme (DFoFi);
Tamanho do Ponto Focal; 
Efeito Anódico.


kV
Esse fator determina a penetrabilidade do feixe, ou seja, a qualidade da radiação que poderá ser de baixa ou alta energia.
Quando a tensão radiográfica é escolhida de forma adequada, teremos uma escala de contraste equilibrada.

mAs
O mAs determina a quantidade de fótons que irá possuir um feixe. Quando o mAs não é escolhido de forma correta, a imagem pode ficar com tons de cinza muito claros ou muito escuros.
Em casos de mAs baixo, poderão ocorrer granulações na radiografia, o que chamamos de RUÍDO, que é a perda de resolução na imagem.

Distância Foco e Filme - DFoFi
O feixe produzido é divergente e é propagado em todas as direções, a medida que a distância aumenta, a energia dos fótons diminui.
A intensidade da radiação decresce com o inverso do quadrado da distância entre a fonte e o ponto de interesse.

PONTO FOCAL
A grande maioria dos tubos de RX produzidos possuem dois filamentos, chamados FOCO FINO e FOCO GROSSO, que são usando alternadamente, e nunca ao mesmo tempo.
Em alguns aparelhos a seleção do foco é automática, e sua diferença básica é na necessidade de resolução do exame.
No foco grosso, será evidenciado uma imagem com poucos detalhes, com menos resolução. Ex.: RX de Abdome.
E no foco fino, a imagem terá mais detalhes e resolução. Ex.: RX de Mão. 
Outra questão na escolha do foco é a quantidade de radiação, em casos de altas exposições, o foco grosso deve ser escolhido.

EFEITO ANÓDICO
Em um tubo de aparelho de RX, os feixes produzidos sofrem uma variação espacial de intensidade, a extremidade do CATODO pode chegar a ter 30% a 50% mais penetrabilidade, do que a extremidade do ANODO. 
Este fenômeno é devido a angulação do anodo do tubo, onde os elétrons produzidos se chocam com este anodo e há uma absorção ou atenuação na extremidade da peça.
O EFEITO ANÓDICO pode ser usado na prática em exames de fêmur, úmero, tórax, coluna lombar e perna, onde há uma diferença de densidade na anatomia do objeto de estudo.


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